Cirurgia híbrida: saiba para quem é indicado e como é o procedimento
Publicado em 18/09/2025 por Marketing Lapidae
A princípio, a cirurgia híbrida de mama tem se consolidado como uma alternativa moderna para mulheres que desejam resultados naturais, personalizados e duradouros. Ao unir o uso da prótese de silicone com técnicas de remodelação do tecido mamário, esse procedimento busca equilibrar volume, sustentação e harmonia estética.
Por isso, neste artigo, você entenderá em detalhes o que é a cirurgia híbrida, quem pode se beneficiar dela, como funciona a técnica, suas vantagens, riscos e cuidados essenciais no pré e pós-operatório.
O que é a cirurgia híbrida?
Antes de tudo, a cirurgia híbrida é um procedimento que combina o uso de implantes de silicone com técnicas de mastopexia (lifting das mamas) ou de enxerto de gordura (lipoenxertia). O objetivo é corrigir não apenas o volume das mamas, mas também o seu contorno, a posição da aréola e a qualidade do tecido mamário.
Principalmente, na prática, o cirurgião utiliza a prótese para garantir projeção e firmeza, enquanto ajusta a pele e o tecido mamário para oferecer sustentação e naturalidade. Em alguns casos, o cirurgião enxerta a gordura retirada da própria paciente em pontos específicos, suavizando o colo ou criando um acabamento mais harmônico.
Para quem a cirurgia híbrida é indicada?
A cirurgia híbrida é especialmente indicada para mulheres que:
- Sofrem com flacidez acentuada nas mamas, geralmente após gestação, amamentação ou perda de peso;
- Desejam aumentar o volume das mamas, mas também corrigir queda ou assimetria;
- Têm pouco tecido mamário e querem evitar a aparência artificial da prótese isolada;
- Apresentam diferenças significativas entre as mamas (assimetria);
- Buscam um resultado que una projeção, elevação e naturalidade.
Assim, de forma geral, os médicos recomendam essa técnica para pacientes que não alcançariam os resultados desejados apenas com o implante ou apenas com a mastopexia.
Como é feito o procedimento?
Além disso, o passo a passo da cirurgia híbrida segue protocolos específicos de segurança e estética. As principais etapas incluem:
- Avaliação inicial – consulta com exame físico, análise da pele, quantidade de tecido mamário, histórico de gestações e flutuações de peso.
- Planejamento do volume – escolha do tamanho da prótese de acordo com as medidas do tórax, ligamentos e expectativa da paciente. A decisão é tomada em conjunto, com recursos como bioimpedância e softwares 3D que permitem simular o resultado.
- Correção do excesso de pele – o cirurgião realiza a retirada de pele flácida e reposiciona a aréola, corrigindo a ptose (queda) das mamas.
- Colocação do implante – a prótese de silicone é inserida em posição submuscular na maioria das vezes, ou em algumas poucas exceções subglandulares, conforme a indicação.
- Ajustes finais – em alguns casos, a lipoenxertia é associada, utilizando a gordura da própria paciente para refinar detalhes no colo mamário, suavizando a transição entre mama e implante e/ou ao redor da aréola, em casos de mama tuberosa ou grande projeção da aréola.
Quais são os principais benefícios?
A cirurgia híbrida apresenta vantagens significativas em comparação às técnicas tradicionais. Entre elas:
- Naturalidade no resultado: a combinação de implante e tecido próprio suaviza o contorno e evita aparência artificial;
- Correção completa: trata volume, flacidez, assimetria e posicionamento das mamas em um único procedimento;
- Resultados duradouros: a associação das técnicas reduz a chance de nova queda precoce;
- Harmonia corporal: possibilidade de utilizar gordura retirada de áreas como abdômen ou coxas, proporcionando remodelação do corpo.
Riscos e cuidados necessários
O sucesso do procedimento depende diretamente da experiência do cirurgião e do cumprimento das orientações no pré e pós-operatório.
Em outras palavras, para evitar complicações, o Dr. Thiago utiliza rigorosamente os 14 pontos de segurança em cirurgias de mama. Esse protocolo abrange desde o planejamento até o acompanhamento pós-operatório e aplica critérios técnicos claros e precisos em cada etapa.
Recuperação após a cirurgia híbrida
O tempo de recuperação varia conforme a técnica utilizada e a extensão do procedimento:
- Prótese com lipoenxertia: nesses casos, a paciente segue o protocolo R24R, com recuperação acelerada e retorno mais rápido às atividades.
- Prótese com mastopexia: o tempo de recuperação depende da quantidade de tecido retirado. Quanto maior a ressecção, mais longo será o processo.
- Se a retirada for moderada, com menos de 300g de tecido, a paciente geralmente segue o protocolo R24R.
- Mais de 300g de tecido: nesses casos, a recuperação costuma exigir mais tempo, respeitando o processo de cicatrização.
Diferença entre cirurgia híbrida e outras técnicas
É comum confundir a cirurgia híbrida com procedimentos semelhantes. Veja as diferenças:
- Aumento mamário com prótese: indicado apenas para pacientes que não apresentam flacidez significativa;
- Mastopexia sem prótese: corrige a queda, mas não aumenta o volume;
- Cirurgia híbrida: une mais de uma técnica. Prótese + Mastopexia: trata flacidez (volume e sustentação); Prótese + Lipoenxertia: melhora contorno, trata mama tuberosa, traz resultados mais naturais.
O que considerar antes de optar pela cirurgia híbrida?
Antes de decidir pelo procedimento, é importante que a paciente:
- Escolha um cirurgião plástico com RQE (Registro de Qualificação de Especialista) em cirurgia plástica;
- Pesquise a experiência do profissional em procedimentos de mama;
- Avalie a estrutura do hospital onde realizará a cirurgia;
- Discuta expectativas, cicatrizes e riscos de forma transparente durante a consulta;
- Certifique-se de que terá suporte adequado durante todo o pós-operatório.
Considerações finais
Como resultado, a cirurgia híbrida de mama representa um avanço importante ao oferecer um resultado mais completo e natural, combinando o melhor das técnicas disponíveis. Ao mesmo tempo, exige experiência do cirurgião e estrutura adequada para garantir segurança.
Enfim, para pacientes que apresentam flacidez associada ao desejo de aumento de volume, a mastopexia associada à prótese normalmente é a melhor escolha. Já para pacientes que possuem pouca mama mas desejam um resultado mais natural corrigindo irregularidades, o ideal é a colocação de prótese com o protocolo R24R associado a lipoenxertia.
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